terça-feira, 19 de agosto de 2008

Querer é poder!!


Hola que tal.

Como diria o Macaco Simão, "buemba!!! buemba!!!". Brasil toma chocolate enquanto los hermanos argentinos jogam futbol. Mas não vamos falar disso, não vale a pena.

Esse negócio de síndrome de vira latas já deu o que falar, mais o que é difícil fazer compreender é que, não é fácil deixar de enxergar os problemas apenas como pontuais.
Ganhar ou perder é lógico que envolve quem tem mais técnica, mais preparo, mais investimento. Se fosse só isso não tinha pra mais ninguém, só iria dar americanos, como de fato ganham muita coisa.

Mas isso não é tudo, antes de tudo, pra se conseguir algo, o primeiro passo e querer de forma plena com toda a certeza, isso leva a busca por condições para se alcançar os objetivo.

Aí alguns dizem: "Mais alguns já iniciam com mais vantagens. Como um cara da favela pode pensar em competir com um Phelps da vida, que tem grandes investimentos e condições de treinamento".

Bem antes de mais nada pra ele chegar a ser o que é, ele tem que ter tido muita vontade de chegar nesse objetivo, e ter abdicado de inúmeras coisa pra treinar e chagar lá. Mais o que quero dizer é que essa vantagem inicial só vai encurtar o tempo do cara chegar no seu objetivo.

Na verdade o exemplo de olimpíada, jogos e tudo mais, é meramente uma metáfora para a vida. O que importa realmente é que, se você não acredita que pode, você já inicia a batalha derrotado, independente das suas vantagens ou desvantagens competitivas iniciais. Veja bem, iniciais, porque no final se você realmente quer, não há barreiras intransponíveis. Ora pois pois, difícil não é impossível.

Nós somos aquilo que achamos que somos. As pessoas nos vêem como queremos que nos vêem. Volto a repetir, perder faz parte do jogo, nem todos podem ganhar no final, mais apenas no final. Chegar derrotado é a pior derrota.

A barreira mais difícil de se transpor é a inicial, o ato de acreditar e depois continuar acreditando. Por isso poucos são vencedores.

Chega de filosofia.

domingo, 17 de agosto de 2008

Síndrome do vira-latas


Olá a todos, inicio esse blog infelizmente com uma crítica a nós brasileiros.

Tanto nessas olimpíadas quanto nas passadas o Brasil parece que é afetado pela síndrome do vira-latas. Como assim? É isso mesmo tanto os jogadores quanto os torcedores ficam tentando arrumar desculpas pelas derrotas, ou melhor pelas pipocadas nos momentos de decisão.

É incrível, vários dos nossos atletas chegam aos jogos como campeões mundiais nas suas modalidades, ou com grandes chances de conseguir uma medalha de ouro. Digo medalha de ouro somente porque é muito bonito esse negocio de que o importante é competir, mais isso na verdade é uma mera desculpa para perdedores. E a pior derrota não é a que sofremos em combate, mais a derrota antecipada.

Vejo as entrevistas de vários atletas brasileiros e reparem só, antes mesmo de competir eles já duvidam de si, dizendo, "todos podem ter certeza que independente do resultado, eu terei dado o meu máximo" ou frases parecidas.

Desculpem me o palavreado chulo, mais vai a puta que pariu com esse papo, quem fala isso acabou de ser derrotado por ele mesmo.

O brasileiro tem que por na cabeça que pode o que quiser, que é tão bom ou melhor que qualquer outro atleta de qualquer nacionalidade.

Uma outra coisa que me chama a atenção é como os próprios repórteres brasileiros, babam ovo para os atletas de fora, americanos então nem se fala. Tudo bem, os caras podem ser bons, mais nos também somos.

Temos é que parar de nos contentar com bons resultados apenas. Parece que estou sendo duro demais, afinal o cara treina a vida toda pra chegar nesse momento, alem do mais alguém tem que perder. Mais repito perder em batalha é uma coisa, perder antecipado não.

As vezes me da a impressão que os atletas entram no jogo com o seguinte pensamento, "bom se eu ganhasse seria bom, mais se eu perder, fazer o que, todos vão ter que entender, afinal eles são bem melhores...". Isso as vezes é perceptível no semblante dos atletas.

Paro por aqui, nos próximos posts continuarei a falar sobre a síndrome.